Concebida por Lajja Sambhavnath e Stephen Bull, a iniciativa pretende dar a conhecer o khyal, canto clássico hindustânico do norte da Índia, bem como a kathak, a mais importante forma de dança originária desta mesma zona.
Uma Canção de País Longínquo acontece às 21h30, mas é complementado com alguns eventos informais de entrada livre mediante levantamento de bilhete, que decorrem ao longo do dia.
Às 11h00, o Salão Macau recebe Baithak, espetáculo de música instrumental e canto indiano, sendo o público convidado a tomar uma chávena de chai e a conversar com os artistas. Já às 12h30, o espaço do Museu do Oriente acolhe Kabvith, uma demonstração de dança narrativa. O dia encerra no Salão Macau, às 20h15, com Ragas de Crepúsculo, pequena récita de canto e música instrumental que estabelece o conceito de ragas para diversas alturas.
Em palco estarão Sónia Shirsat, a única fadista goesa, Gonzaga Coutinho (voz e piano), Ernesto Leite (teclado e viola), Rita Mendes (violino), Rui Silva (contrabaixo), Francisco Fernandes (percussão oriental) e Fernando Silva (guitarra portuguesa). Cantigas de Goa e Lisboa conta ainda com o Grupo EKVAT da Casa de Goa e com a participação especial de Paulo de Carvalho e Maria Ana Bobone.
Os bilhetes para Uma Canção de País Longínquo custam 10 euros. Menores de 30 anos e maiores de 65 têm direito a um desconto de 25 por cento, desconto este que é de 30 por cento para grupos de dez ou mais pessoas. Já a entrada para Cantigas de Goa e Lisboa tem um custo de 15 euros.
Texto de Alexandra Gil