A tempo da quadra, a editora Guerra e Paz, publicou uma nova edição do conto Um Cântico de Natal, de Charles Dickens, com tradução de Carolina Ferreira Mendes.
No dia da morte de Charles Dickens, o escritor Theodore Watts-Dunton ouviu uma rapariga que vendia fruta nas ruas de Londres exclamar: «Dickens morreu? Então, o Pai Natal também vai morrer?» Esta associação de Dickens ao Natal, que sobrevive até hoje, teve o seu auge com a publicação de Um Cântico de Natal, obra que o estabeleceu como um dos maiores romancistas ingleses. O livro foi um êxito imediato e nunca deixou de ser editado, tendo tal impacto cultural que se tornou numa parte essencial do Natal anglófono.
Teve mais adaptações – no cinema, na televisão, no teatro, na banda desenhada e em outros livros – do que qualquer outro texto da literatura e surge frequentemente nas listas dos 100 melhores romances de sempre. A obra acompanha Ebenezer Scrooge, um frio e avarento velho homem de negócios que, na véspera de Natal, é visitado pelo espírito do antigo sócio, Jacob Marley. Tendo vivido como Scrooge, Marley está preso a uma eternidade de sofrimento e revela a Scrooge que a única forma de evitar um destino semelhante ao seu será redimindo-se do seu comportamento, através da oportunidade de reflexão que lhe será proporcionada pela visita de três fantasmas, os três fantasmas que continuam a fazer parte do nosso imaginário.
Publicado em 1843, esta nova edição integra a coleção Admirável Mundo do Romance da editora Guerra e Paz, tem 136 páginas, e está à venda por 15 euros.