Este prémio, instituído pela Estoril Sol, tem um valor pecuniário de quinze mil euros e foi atribuído a Agualusa tendo em conta “a escrita ágil de um autor que sabe realizar uma especial economia de efeitos, encontrando uma linguagem em que o português é falado em intercepção com outros modos”.
O livro de José Eduardo Agualusa foi o escolhido de entre dezenas de obras que se candidataram ao galardão, tais como os romances Jesus Cristo Bebia Cerveja, de Afonso Cruz, O Rei do Monte Brasil, de Ana Cristina Silva, Metade Maior, de Julieta Monginho e Barro, de Rui Nunes.
A 16ª edição do Prémio Literário Fernando Namora integrou no júri, para além de Vasco Graça Moura, os nomes de Guilherme D`Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e, ainda, Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
Texto de Susana Sena Lopes