Considerados os grandes hereges do rock britânico, renegados do séc. XXI, os Kasabian apresentam também um lado romântico, de paixão pela vida, com uma perspectiva “ácida”. No último álbum, produzido por Dan The Automator (Gorillaz) – que lhes valeu uma nomeação para os Mercury Prize e o prémio de “Álbum do Ano”, para a prestigiada revista britânica, “Q” – a banda apresenta uma mistura de melodias extremas, riffs de guitarra electro/punk, sinfonias ao estilo Ennio Morricone, batidas mariachi e canções de embalar de pop psicadélica.
Enquanto os Phoenix se apresentam a 8 de Julho com o quarto disco de originais, Wolfgang Amadeus Phoenix, com o qual venceram este mês o grammy de melhor álbum de música alternativa; os Gossip voltam a integrar o festival, numa actuação prevista para 9 de Julho, dois anos depois de terem tocado no Optimus Alive. O trio indie rock liderado por Beth Ditto mostrará desta vez as canções do álbum Music for men, editado em 2009.
Os dois grupos juntam-se aos Pearl Jam, que, a celebrar 20 anos de carreira, encerram a digressão europeia de apresentação do álbum Backspacer, no dia 10 de Julho em Algés.
Tal como em 2009, as actuações irão repartir-se por três palcos: o Palco Optimus, o Palco Super Bock, dedicado a projectos mais alternativos, e o Palco Optimus Discos, que revela bandas portuguesas que editaram, ou vão editar, um EP por aquela chancela.
Produzido pela Everything is New, o festival Optimus Alive tem o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Associação de Turismo de Lisboa.
O Optimus Alive!10 decorre de 8 a 10 de Julho no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. O custo de bilhete de um dia é de 50 euros, o passe de três dias vale 90 euros, e o passe do parque de campismo, com três dias, é de 15 euros.
Optimus atribui bolsas
Anualmente, o festival associa-se à Fundação Calouste Gulbenkian e atribui duas bolsas de investigação científica a jovens portugueses recém-licenciados. De entre as 120 candidaturas foram atribuídas este ano bolsas de investigação a Sam Viana, de 26 anos, que trabalhará na área da biodiversidade, e a Francisco Freixo de 23 anos, que desenvolverá um projecto de investigação na área da malária.
Estes projectos vão decorrer em Portugal, no Instituto Gulbenkian de Ciência, e terão também trabalhos práticos em Madagáscar, São Tomé e Príncipe e Angola.
Por Cristina Alves Imagens da produção Foto dos Kasabian – Sony Music