É já no próximo dia 20 que arranca o Diáspora 2015, Festival Literário de Belmonte, que vai decorrer durante três dias, e cujo programa abordará a relação entre Portugal e Brasil, o conceito de cidade literária e as armadilhas da criação nesta época de mercado comum da literatura.
Esta é a segunda edição do festival literário, que vai ter início na Igreja Matriz de Belmonte, com uma conversa subordinada ao tema “Em Nome de Deus”, com a participação de Jaime Nogueira Pinto, Nuno Tiago Pinto e Pedro Mexia.
Para o fim de semana estão previstos várias mesas de debate, conferências, visitas a escolas e exposições em espaços vinculados à história particular da vila, ligada à diáspora judaica e às memórias de Vera Cruz.
Andréa Zamorano conversará com Inês Pedrosa na mesa de debate “Tanto Mar”, que ocorre às 15h00, no Museu Judaico de Belmonte. A moderação é de Pedro Vieira. “Portugal e o Brasil falam a mesma língua? Que autores portugueses são lidos no Brasil e vice-versa? “Sei que há léguas a nos separar” — e as distâncias da escrita?”, são as perguntas que marcam o ponto de partida.
O festival termina no dia 22 de novembro.
Texto de Elsa Furtado
