Para a banda, o Coliseu sofreu um lift up que lhe conferiu uma aparência futurista, tal como a sonoridade dos artistas.
O light design deste concerto foi um dos aspectos positivos numa sala que muitas vezes peca pela iluminação demasiado pobre e “sem sabor”, também a inclusão de mais line arrays que proporcionaram ao público uma experiência de surrond sound, nivelou por cima um espectáculo excelente.
Numa altura em que a banda elegeu a luta ecológica como causa a defender, o que é pouco usual nos artistas nacionais, o vocalista agradeceu a ajuda do público à causa da reflorestação, uma vez que cada bilhete vendido correspondeu a uma nova árvore plantada: “Obrigado por nos ajudarem a colocar a floresta de pé”, gritou para uma plateia entusiasmada e rendida ao estilo invulgar do grupo, que não se cansou de pular e bater palmas durante todo a noite.
Este foi o alinhamento do concerto: “Mystical Power”, “Destiny”, “Are You Ready”, “Grab a Song”, “I Believe”, “Sun Goes Down”, “Battle”, “Merkaba”, “Start to Move”, “Under The Sun”, “Blasted Empire”, “Panacea”, “Hello”, “Nadabrovitchka, “Fogo”, “Naska”, “Voo Ícaro”, “Zapping”, “Blast Your Mind”, “Magic Dance”, “Maytsoba”, e “Atom”.
Texto e Fotos de António Murteira da Silva