Reportagem de Vânia Marecos
O músico começou sob um foco de luz, acompanhado apenas da guitarra, e interpretou “O meu amor existe”. Jorge Palma fez aquilo que sabe fazer melhor cantar e encantar com as suas interpretações únicas, alternado entre o piano e a guitarra, ora a solo ora acompanhado por Vicente Palma (piano e guitarra), por Gabriel Gomes (acordeão) ou Edgar Caramelo (Saxofone).
No público, os fãs já veteranos, gritavam entre cada canção nomes de músicas, ou interpelavam o músico com desafios apelando à sua conhecida irreverência em palco: “Faz amor com o piano” surgiu da plateia antes de “Estrela do mar”.
Em destaque os temas do seu mais recente trabalho como “Imperdoável”, “Anjo de Berlim” ou “Miúda do Oriente”, mas no alinhamento não faltaram os outros sucessos como “Voo Nocturno”, “Só”, “Frágil”, “Deixa-me rir” ou “Canção de Lisboa”.
Num concerto intimista q.b. , a cada paragem, as palmas tomavam conta do ambiente, só para serem interrompidas pelos primeiros acordes do tema seguinte. E foi assim ao longo dos 25 temas rematados com “A gente vai continuar” e Jorge continuou, para mais duas canções, terminando da melhor forma com “Portugal, Portugal”.
