A Capital vai celebrar os 49 anos do 25 de Abril com um concerto de Vitorino e convidados no Terreiro do Paço, com início marcado para as 22h00, um videomapping e um fogo-de- artifício.
O concerto tem como mote Abril em Flor, e promete um alinhamento com mais de 20 canções, de autores como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira ou Sérgio Godinho, que, serão interpretados por Vitorino, Mafalda Veiga, Márcia, Luís Trigacheiro, Zeca Medeiros e as Cantadeiras e Cantadores do Redondo.
Ainda no palco, mas através de gravações em vídeo, Aldina Duarte, Capicua, Carlão e Tim irão declamar a poesia de Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner, Jonas Negalha e Ruy Belo.
A acompanhar Vitorino e os convidados estarão os músicos: Sérgio Costa, Rui Alves, Carlos Salomé, Paulo Jorge Ferreira, Daniel Neto e Guilherme Duque, dirigidos por Tomás Pimentel.
António Jorge Gonçalves é o autor da cenografia dinâmica que vai pontuar todo o espetáculo com desenhos ao vivo, criados a partir de uma seleção de fotografias, que serão projetados no palco.
Para o final do espetáculo reserva-se ainda um momento especial, com o último tema do concerto a ser acompanhado por uma sessão de fogo-de-artifício, iluminando os céus de Lisboa por volta da meia-noite, celebrando assim da melhor forma os 49 anos da Revolução dos Cravos e da Liberdade.
Antes do concerto tem lugar o espetáculo de videomapping Memórias de Abril, da autoria do ateliê OCUBO, com cerca de 11 minutos de duração, e que recorda acontecimentos que marcaram o antes e o depois da Revolução e os principais episódios do dia 25 de Abril de 1974.
O programa das celebrações de Lisboa inclui ainda outros momentos musicais, exposições, teatro, cinema, conversas, leituras, percursos, visitas e arte urbana, para desfrutar na rua ou em espaços municipais e culturais geridos pela Câmara Municipal de Lisboa e pela EGEAC, com entrada livre.
No dia 25 de Abril os Paços do Concelho estarão de portas abertas, das 10h00 às 18h00, permitindo conhecer o edifício de estilo neoclássico.
O Museu do Aljube – Resistência e Liberdade estará também aberto durante todo o dia, com entrada livre, para dar a conhecer o seu acervo, que inclui a exposição permanente (com visitas orientadas de manhã e à tarde) e as exposições temporárias.
A exposição Sinais da Liberdade – Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera que reúne um conjunto de imagens e objetos que foram produzidos após o 25 de Abril de 1974, é ainda uma das iniciativas que integram esta programação. De 14 de abril a 28 de maio, o antigo Tribunal da Boa Hora acolhe esta mostra com material iconográfico e representativo de um período histórico do século XX, selecionado a partir do Arquivo e Biblioteca de José Pacheco Pereira.
Durante este mês é possível ver o Mural 25 de Abril intervencionado pelos artistas do coletivo Estúdio Boa Hora, em Belém, e os Cartazes de Abril da autoria do ilustrador Mantraste no Museu Bordalo Pinheiro.
É possível também assistir ao espetáculo criado por Joana Craveiro e construído para habitar a Biblioteca de Marvila, conhecer Antónia Rodrigues, a nova personagem do ciclo Antiprincesas de Cláudia Gaiolas no Parque José Gomes Ferreira e participar ou assitir no Festival Política que vai decorrer no Cinema São Jorge.
A programação completa pode ser aqui.