“Mistérios de Lisboa” de Camilo Castelo Branco – as primeiras imagens

No Palácio dos Arcos, em Paço de Arcos , faz-se cinema em português … sob a direcção de um cineasta chileno. Numa co-produção entre Portugal e França, Raúl Ruiz filma um regresso às páginas de Mistérios de Lisboa. escrito em 1854 por Camilo Castelo Branco, para recontar a novela de época, numa longa-metragem e numa mini-série para a RTP.

Romance trágico intemporal, Mistérios de Lisboa atravessa o século XIX e várias gerações, interlaçando enigmas e segredos profundos que se vão desvendando. Filhos bastardos condenados à morte, duelos de honra, fortunas roubadas, vinganças doentias…

Adriano Luz, José Afonso Pimentel, Maria João Bastos, Ricardo Pereira e São José Correia são figuras centrais de uma trama trágica que conta com as participações especiais de Albano Jerónimo, Catarina Wallenstein, Joana de Verona, João Ricardo, Margarida Vila-Nova, Marco de Almeida, Rui Morrison e Sofia Aparício.A estes actores portugueses, junta-se ainda um impressionante elenco internacional, onde se destacam os nomes de Clotilde Hesme, Julien Alluguette, Léa Seydoux, Louis Garrel, Martin Loizillon e Melvil Poupad.

As filmagens arrancaram em Lisboa, em Novembro, e prolongam-se até Março, com algumas cenas a rodar em França, na recta final. A produção do filme e mini-série é de Paulo Branco – Clap Filmes.

Veja aqui o site oficial: Mistérios de Lisboa

Por Cristina Alves

Fotos da Produção

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1 Comentário

  1. Vi a série “Mistérios de Lisboa” que passou recentemente na RTP1.
    Devo frizar que gostei, e muito. Por um lado é a obra de um escritor português que eu admiro, e que li desde miúda, por outro os actores e o realizador completam-se.
    Não sei se isto é publicável, mas como dei uma espreitadela aos “Globos de Ouro” da SIC, senti-me feliz com o prémio atribuído aos actores do filme.
    São merecidos.
    É meu desejo que o cinema português, as artes evoluam e que se criem novas oportunidades para divulgar a cultura em Portugal, de modo que não seja apanágio de uma mera minoria endinheirada.
    Até sempre

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