O Coliseu do Porto acolhe no dia 18 de setembro, pelas 22h00, o projeto 20–20–20, de Tim, «Um tema musical, um assunto de conversa ou um sentimento, um arranjo e pronto».
O quarto álbum de originais, cujo título remete para uma memória remota, de uma marca de tabaco muito barata (20 cigarros, 20 gramas, 20 centavos) e que por isso mesmo era a eleita quando em tempos os mais jovens queriam começar a transgredir, a sentirem-se mais crescidos, a desafiar tudo e todos. A ideia de simplicidade desse “branding” de outros tempos poderia igualmente ser aplicada à música: “um tema musical, um assunto de conversa ou um sentimento, um arranjo e pronto”. Parece simples, mas é naquele “e pronto” que reside a magia de quem – e não há muita gente assim – consegue escrever canções que se agarram à nossa vida, à nossa memória e às nossas gargantas. Canções que parece que falam de nós e para nós.
Diferentes gerações unidas por essa capacidade de que Tim encontrou eco na tal marca de tabaco antiga: a de pegar em ideias simples e fazer delas canções, com que palavras que todos entendem, a que qualquer um pode aceder. Canções tão leves que podem nem chegar a pesar 20 gramas, mas com um valor que ultrapassa em muito os 20 centavos que dantes chegavam para um miúdo se sentir mais crescido. O concerto vai ser também assim: uma celebração das viagens e das memórias a partir de um presente que todos queremos transformar em algo de memorável.
Os bilhetes, à venda nos locais habituais e no local, variam entre os 18 e os 25 euros.