O romance A Idade do Vício, de Deepti Kapoor, com tradução de Francisco Silva Pereira, já está nos escaparates das livrarias nacionais, com chancela Lua de Papel.
«Saga familiar, história de gangsters e de vingança, A Idade do Vício é o retrato de uma era de extremos, pelas mãos de uma autora indiana que viveu aquela realidade de perto enquanto jornalista, e que agora mora em Portugal.»
É madrugada em Nova Deli. Cinco sem-abrigo são colhidos por um Mercedes-Benz. Entre os mortos há uma grávida e o seu marido. Faz frio, seis graus. Minutos mais tarde a polícia vai descobrir o culpado, alguém que não deveria estar ao volante de um carro daqueles – porque apesar de ser um belo rapaz e bem vestido, é sem dúvida de classe baixa.
O rapaz, viremos a saber, chama-se Ajay. Quando tinha nove anos foi vendido pelos pais para pagar uma dívida. Cresceu na miséria, subiu a pulso e quando este romance começa é o homem de mão de Sunny, um playboy (e herdeiro) da poderosíssima família Wadia. Através dele entramos no outro lado da Índia, governada por uma classe corrupta, violenta, tentacular.
A Idade do Vício vai navegar sempre entre esses dois universos, os ricos e os pobres; mas também entre diferentes geografias, que vão de uma caótica Nova Deli ao interior rural dos destituídos, daqueles que nada têm. Numa escrita energética, pujante, irresistível, Deepti Kapoor constrói um romance épico como há muito tempo não líamos. Nele encontramos todos os sintomas (e as doenças) de um mundo que é o nosso, servidos com a exuberância plástica do Quem Quer Ser Milionário e com o perfume literário de O Tigre Branco.
O livro, de 648 páginas, está à venda por 22 euros.
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