Das novidades editoriais do princípio do ano, destaca-se da Dom Quixote, chancela do grupo LeYa, a correspondência enviada a Miguel Torga, o primeiro livro da escritora italiana Rosella Postorino publicado em Portugal, vencedor dos Prémios Jean Monet e Campiello e o último livro publicado em vida por Italo Calvino.
Nos escaparates das livrarias a partir do dia 28 de janeiro, Cartas para Miguel Torga, organizado e prefaciado por Carlos Mendes de Sousa, reúne parte da correspondência remetida a Miguel Torga.
Neste volume, organizado e prefaciado por Carlos Mendes de Sousa, está coligida parte da correspondência enviada para Miguel Torga, remetida por personalidades das mais diversas áreas, entre as quais se destacam Fernando Pessoa, Adolfo Casais Monteiro, Mário Soares, Fernando Piteira Santos, Jorge de Sena, Jorge Amado, Jack Lang, Cecília Meireles, Óscar Lopes, Teixeira de Pascoaes, Vitorino Nemésio, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eduardo Lourenço, Ruben A., Gonzalo Torrente Ballester.
Um livro de singular importância que sem dúvida alguma ajuda o leitor a conhecer um pouco melhor a vida, a obra e o universo pessoal do autor de A Criação do Mundo.
Obra vencedora dos Prémios Jean Monet e Campiello, As Provadoras de Hitler, de Rosella Postorino, com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra, chega às livrarias no último dia de janeiro
Prússia Oriental, outono de 1943. Hitler esconde-se na Wolfsschanze – a Toca do Lobo –, o seu quartel-general oculto na floresta. As perspectivas de vencer a guerra começam a esboroar-se e os seus inimigos aproximam-se cada vez mais. Dez mulheres são escolhidas. Dez mulheres para provar a comida de Hitler e protegê-lo de ser envenenado. Rosa Sauer, 26 anos, perdeu tudo para esta guerra.
Sozinha e sem dinheiro, toma a fatídica decisão de deixar Berlim devastada pelos bombardeamentos para morar com os sogros no campo, em busca de refúgio. Mas uma manhã, as SS vêm dizer-lhe que foi recrutada para ser uma das provadoras de Hitler: três vezes por dia, ela e nove outras mulheres são levadas para a caserna de Krausendorf, nas proximidades da Wolfsschanze, para provar as refeições do Führer. Forçadas a comer o que pode matá-las, na atmosfera turva destes banquetes perversos, as provadoras e os militares das SS traçam alianças insólitas – mas o que é insólito quando se vive no limite? E quando, na primavera de 1944, chega ao quartel o tenente Ziegler, instaurando um clima de terror, um inesperado vínculo nasce entre ele e Rosa.
Palomar, de Italo Calvino, com tradução de João Reis, é lançado no dia 28 de janeiro.
Homem excêntrico em busca de conhecimento, visionário num mundo sublime e ridículo, Palomar é um observador nato. «Só depois de ter conhecido a superfície das coisas», acredita ele, «nos podemos aventurar a procurar o que está por baixo.»
Seja contemplando um seio nu, uma loja de queijos em Paris, a barriga de uma osga ou os céus de Roma invadidos por estorninhos, o senhor Palomar oferece-nos uma visão do mundo familiar, mas fragmentada pela perceção individual.
Último livro publicado em vida por Italo Calvino, Palomar é uma narrativa fascinante sobre a vertigem do homem diante dos inexoráveis mistérios do universo. Um autêntico testamento literário de um dos maiores escritores do século xx, que conduz o leitor através de um inquérito de resultados surpreendentes: o senhor Palomar é sem dúvida o autor, mas não só. Somos todos nós, os leitores deste livro empolgante, um dos mais profundos da literatura de todos os tempos.
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