Kraftwerk trazem espetáculos 3D a Lisboa e Porto

company_dwgjcm_images_KraftwerkphotopressA batida eletrónica dos Kraftwerk vai chegar ao Coliseu de Lisboa dia 19 de abril e na Casa da Música do Porto a 20 de abril, no próximo mês de abril em formato 3D

O quarteto alemão, fundado nos anos 70 por Ralf Hutter e Florian Schneider, alcançou a fama através do uso inovador dos computadores na produção das  música, tornando-se uma inesgotável fonte de inspiração para as gerações futuras. A sua influência é reconhecida por músicos dos mais variados géneros, do Electro ao Hip Hop, do Techno ao Synthpop.

Textos curtos e concisos, sons sintéticos e ritmos mecanizados serviram de base a uma poesia sonora que ganhou expressão visual na imagem robótica com que sempre se apresentaram ao vivo  Desde o início, aliás, que os Kraftwerk consideram que os concertos devem ser eventos audiovisuais completos, conseguindo alargar a sua influência para além do campo musical e estendendo-a à arte visual contemporânea, como uma expressão de um mundo dominado por máquinas e computadores.

Em 2014, os dois fundadores originais da banda, foram galardoados com o Grammy Lifetime Achievement Award.

Nos últimos anos os Kraftwerk – RalfHütter, Fritz Hilpert, Henning Schmitz, Falk Grieffenhagen, regressaram em força ao universo das artes visuais com uma primeira retrospetiva apresentada em 2012 no Museum Of Modern Art de Nova Iorque. Seguiram-se apresentações de “The Catalogue – 1 2 3 4 5 6 7 8 9” em museus tão prestigiados como o Kunstsammlung Nordrhein-westfalen de Dusseldórfia ou o Tate Modern’s Turbine Hall de Londres, ou salas como o Akasaka Blitz, em Toquio, a Opera House, em Sidney, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, a Neue Nationalgalerie, em Berlim, e a Louis Vuitton Fondation, em Paris.

Os Kraftwerk atuam no Coliseu de Lisboa a 19 de abril, a partir das 21h00 e na Casa da Música, a 20 de abril, às 21h30. Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais e custam entre 35 e 24 euros para Lisboa e 65 euros para a plateia da Casa da Música no Porto.

Texto de Tânia Fernandes

 

 

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