Museu Do Oriente Apresenta Malala, A Miúda Que Ganhou

O Museu do Oriente, em Lisboa, apresenta Malala, A Miúda Que Ganhou, no dia 11 de novembro, às 11h30, um projeto teatral d’A Barraca sobre uma menina que arriscou a vida para que as suas colegas, e todas as meninas da sua terra, pudessem ir à escola.

A história é baseada em Malala Yousafzai (nascida em1997), uma jovem ativista paquistanesa conhecida pela defesa dos direitos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do Vale do Swat, onde os talibãs impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o seu ativismo tornou-se um movimento internacional e, a 10 de outubro de 2014, recebeu o Prémio Nobel da Paz, tornando-se uma inspiração para jovens de todo o mundo com apenas 17 anos.

Vamos contar a história de uma menina que nasceu no vale do Swat, entre o Afeganistão e o Paquistão; Malala, a ?lha do professor, uma menina que arriscou a vida para que as suas colegas e todas as meninas da sua terra pudessem ir à escola. A vida de Malala em criança está repleta de cores e de cheiros de um vale que se extende até ao céu, de uma casa cheia de buganvílias e de uma escola que lhe serve de segunda casa, ou até de primeira casa. Na vida de Malala cruzam-se familiares que aderem a tradições ancestrais em que as meninas não vão á escola, e um pai para quem a educação é uma direito, um dever e um bem essencial, para meninos e para meninas. É uma vida em que a fé predomina mas, por enquanto, não sufoca. Aos poucos, a Malala começa a dar-se conta de que nem todos os meninos e meninas vão a escola e daí, surgem outros pensamentos, faz outras perguntas e tira outras conclusões. Ela começa a ver os Talibãs à espreita por todos os cantos de Mingora e apercebe-se que talvez, em breve, deixará de poder ela também ir á escola. Quando a BBC lhe fornece a oportunidade de dar a conhecer ao mundo algumas destas impressões, ela aproveita. A partir desse momento, tudo muda na vida da Malala. Acompanhamos o processo de crescimento desta pequena heroína e somos testemunhos das di?culdades que muitas crianças continuam a ter para assegurar um mínimo de condições de aprendizagem, e de sobrevivência neste mundo.

O espetáculo, criado, narrado e interpretado por Maria do Céu Guerra, tem a duração de 60 minutos, sem intervalo, sendo recomendado para crianças entre os 10 e os 18 anos.

A entrada gratuita para escolas, mediante inscrição.

Autor:Texto de Ana Francisca Bragança
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