O Quiksilver Pro Portugal regressa à Ericeira, entre 14 e 19 de Junho, agora classificado como evento Prime e o primeiro desta época a realizar-se na Europa, com um prémio monetário de 250 mil dólares e é o mais prestigiante a seguir ao circuito mundial.
Ribeira d’Ilhas, é o local de encontro de 96 surfistas internacionais que competem no circuito mundial da ASP, entre eles, o português Tiago Pires, natural da Ericeira e atualmente a ocupar a 4ª posição no ranking mundial, num campeonato crucial para os atletas que pretendem alcançar o restrito grupo da elite que luta pelo título mundial, que apenas inclui o top 34 o Quiksilver Pro Portugal já é um spot obrigatório.
Vencer uma prova Prime significa para este atletas amealhar muitos pontos para a qualificação ou manutenção na Elite, o que encoraja muitos atletas do circuito mundial da ASP a participar neste tipo de eventos além de ganhar 6.500 pontos e 40 mil euros em prize money.
Além do português Tiago Pires, Jeremy Flores, o antigo campeão mundial CJ Hobgood e o seu irmão Damien (EUA), Patrick Gudauskas (EUA), o sul-africano Travis Logie e Josh Kerr (AUS). Da Europa, Marc Lacomare (FRA) e Aritz Aranburu (EUK) também se qualificaram.
A Ericeira foi reconhecida, em 2010, como Reserva Mundial de Surf – a primeira da Europa – a SOS foi escolhida pela Fundação Quiksilver para ser parceira oficial do evento para a sustentabilidade ambiental, Ribeira d’Ilhas é local preferencial para a realização do evento mais a organização já estudou outras hipótese no caso da Bells Beach portuguesa, não corresponder ao que se pretende nas provas, sendo que as alternativas passam pela Reef Localizado a Sul de Ribeira d’Ilhas, o Reef oferece tubos perfeitos quando o swell está de Norte. Funciona melhor na meia-maré; Pedra Branca, excelente esquerda que funciona com um swell de Sul. Este spot aguenta ondas até dois metros e meio, e funciona melhor entre a meia-maré e a maré-cheia e ainda Foz do Lizandro e São Julião Localizados a Sul da Ericeira, a cerca de cinco minutos de Ribeira d’Ilhas, estes spots são a melhor alternativa para as ondas pequenas ou quando o mar está flat.
Texto de Margarida Vieira Louro
