A exposição Futuro Perfeito, no Museu da Eletricidade, em Lisboa é um dos principais núcleos deste evento. Com curadoria de Liam Young, a mostra apresenta o resultado da pesquisa coletiva sobre os espaços, os objetos, as culturas e as narrativas de uma cidade do futuro. Retrata um urbanismo imaginário, as paisagens que o rodeiam e as histórias que este contém. A Corticeira Amorim associou-se pela segunda vez a este evento, revelando as inúmeras valências da sua matéria prima. Assim, nesta cidade do futuro, foi construída uma topografia em cortiça, numa modelação similar a um terreno e floresta com elevações e um túnel de acesso. Os espaços foram integralmente revestidos com aglomerados e isolamentos de cortiça, selecionados pelas suas múltiplas características e carácter sustentável.
No MUDE – Museu do Design estará O Efeito Instituto, comissariada por Dani Admiss. Apresenta uma temporada intensa de workshops, palestras, debates e projeções. Esta exposição pretende ser um fluxo de atividade em constante rotação. Desde uma palestra ao entardecer a uma exposição com a duração de seis dias, doze instituições internacionais pioneiras irão alternar sucessivamente como anfitriãs de um programa público, formando uma série de residências dinâmicas.
A Realidade e Outras Ficções tem lugar no Palácio Pombal. A preocupação latente nesta exposição prende-se com a ambiguidade e com os paradoxos inerentes ao exercício da hospitalidade, com os postulados que definem e condicionam os usos da arquitetura.
Na Praça da Figueira vai estar instalado um palco, onde terá lugar o Fórum Novos Públicos. Um espaço que convida todas as audiências a juntar-se nesta plataforma cívica e serem atores da cidade que imaginam.
Muitas outras iniciativas como debates, ações de guerilha, workshops e intervenções cívicas, instalações em tamanho real que cruzam arquitetura e ideologia, performances audiovisuais podem ser experienciadas nesta Trienal de Arquitetura de Lisboa.
Texto de Tânia Fernandes