Corria o ano de 1755, era dia de Todos os Santos e a Cidade de Lisboa viveu um dos momentos mais marcantes e assustadores de toda a sua história, quando um marmoto e um terramoto abalaram a cidade e destruíram toda a baixa da cidade e fizeram um número elevado de vítimas, um acontecimento agora relembrado na mostra Quando Lisboa Treme – de 1755 à Cidade Resiliente, em exposição no Pavilhão Preto no Museu de Lisboa, no Campo Grande.
A mostra inclui gravuras sobre o terramoto de 1755 e prevenção na cidade, maquetes da Gaiola Pombalina, bombas de água utilizadas na época, uma plataforma sísmica interativa, equipamentos de medição de sismos e ilustração das atividades da proteção civil.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com o Instituto D. Luiz, Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Instituto Superior Técnico, que procura abordar os fenómenos sismológicos em Lisboa ao longo dos vários anos, com especial incidência para o terramoto de 1755 e pretende também promover um maior conhecimento sobre as características associadas aos perigos e riscos dos fenómenos sísmicos, bem como as respostas na atualidade.
A exposição pode ser visitada até dia até 1 de março de 2016, de terça feira a domingo, das 10h00 às 18h00 (encerrando das 13h00 às 14h00).
Texto de Elsa Furtado
