Andre Rieu Regressou Com Coro Gospel E Grupo De Gaitas De Foles

André Rieu

Um Coro de Gospel e um Grupo de Gaitas de Foles da Holanda surpreenderam o público no concerto de Andre Rieu, este sábado, na Altice Arena, em Lisboa.
O rei da valsa atuou durante cerca de três horas, com a sua Johann Strauss Orchestra e múltiplos convidados. Há números, que pelo seu sucesso, voltaram a ser representados este ano, mas o músico incluiu algumas novidades.

A simplicidade e alegria com que apresenta os clássicos ao público mobiliza uma plateia, que se revelou entusiasmada desde o primeiro minuto. O diálogo foi uma constante, ao longo da noite, com o maestro a interpelar a assistência de forma pausada, auxiliado por uma assistente de traduziu, em direto, as suas mensagens. E o público respondeu na hora que sim, que estavam na Altice Arena para apreciar a sua música e também para dançar.

Nos cenários de Itália voltámos a encontrar os três tenores que o acompanham Gary Bennett, Béla Mavrák, Serge Bosch e a público é desafiado (precisa?) a cantar sucessos como “Volare” ou “Funiculi, Funicula”.

O espetáculo é também uma volta ao mundo, que, nesta edição incluiu uma viagem às mil e uma noites, pelos contos de Xerazade, com “Solome Sabeldans”.

Uma das grandes surpresas da noite chegou com uma ida à Escócia, no tema “Highland Cathedral”. Foi surpreendente, a entrada de um grupo de músicos de gaitas de foles natural da Holanda, que desfilou pelo meio do público e atravessou a sala até ao palco.

A segunda parte do espetáculo abriu com o belíssimo Palácio de Schönbrunn em pano de fundo, uma das principais atrações turísticas da cidade de Viena, que serviu durante anos como residência de verão da família imperial de Viena. Foi o mote para o tema interpretado por uma voz extraordinária, que ocupou o papel de Sissi em “I Belong to Me”.

Das histórias de princesas Andre Rieu deu o salto para um dos momentos mais animados da noite, com a participação de um Coro de Gospel. Interpretaram “When the saints go marching in”, “I will follow him” conhecido tema do musical Do Cabaret para o Convento e “Amen”.

“Há duas coisas fundamentais na minha vida: Amor e Música. Quando as duas se juntam, sou o homem mais feliz do mundo” explicou Andre Rieu. Para interpretar “Caro Nome”, a célebre ária de Verdi que integra a ópera Rigoletto, chamou a soprano holandesa Donij van Doorn, a quem não popou elogios “A primeira vez que ouvi esta rapariga cantar, fiquei com lágrimas nos olhos. Tenho a certeza que vocês também vão ficar comovidos!”.

Na mais famosa valsa, “Danúbio Azul” todos são convidados a dançar e o público não se fez rogado. A pares, rodopiaram nas zonas livres do Altice Arena.
O final é feito com muitos aplausos, balões e alegria contagiante, sempre presente nos espetáculos de Andre Rieu.

Esta é uma das grandes produções que tem vindo a Portugal ano após ano, e que consegue esgotar várias datas consecutivas. Em 2019, em Lisboa, o músico chegou a fazer uma maratona de 13 espetáculos e voltou em 2021, apesar das contingências da pandemia.
Apresentada por Andre Rieu, a sua orquestra é composta por elementos de catorze nacionalidades, entre elas, Tasmânia, Hungria, Bélgica, Alemanha, França, Holanda e Itália.

André Rieu e a sua Orquestra Johann Strauss voltam a atuar nesta tarde de domingo na Altice Arena. Quase esgotada, mas ainda há alguns bilhetes à venda, nos locais habituais. Os bilhetes custam entre 45 e 125 euros.

Autor:Reportagem de Tânia Fernandes
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