O Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, abriu a sua temporada teatral esta semana com a peça O Diário de Anne Frank, encenada por Marco Medeiros.
Imaginem-se escondidos num sótão. Imóveis. Silenciosos. Durante dois anos. Privados da vossa liberdade, porque lá fora reina a morte”. É com esta frase marcante que a peça de teatro que dá vida ao diário que de Anne Frank escreveu enquanto se escondia dos nazis que tinham como missão exterminar todos os judeus.
Anne foi obrigada a viver num anexo escondida da sociedade aos 13 anos de idade. Lá vivia com os seus pais, irmã, um casal e o seu filho e um dentista conhecido da família Frank.
Das oito pessoas residentes no anexo apenas o pai, Otto, sobreviveu. Anne viria a falecer em Auschwitz, aos 15 anos, poucos meses antes do fim da guerra.
Após o regresso ao anexo, o pai de Anne decide publicar o diário da filha.
A partir do diário de Anne, onde esta dirige cartas á sua amiga imaginária a quem chama Kitty, Frances Goodrich e Albert Hackett adaptam-no para o teatro.
O elenco é constituído por Beatriz Frazão, no papel de Anne, Anabela Moreira, Carla Chambel, Catarina Couto Sousa, Diogo Mesquita, João Bettencourt, João Reis, Paulo Pinto, Rita Tristão da Silva e Romeu Vala.
A peça vai estar em cena até 13 de novembro na Sala Carmen Dolores do Teatro da Trindade INATEL, de quarta a sábado às 21h00 e aos domingos às 16h30.
Os bilhetes estão à venda no local e online e variam entre os 14 e os 20 euros.
