Exposição Fotográfica sobre o CANTE patente em Évora

Decorre até ao dia 5 de janeiro na Galeria da Casa de Burgos, em Évora, a exposição de fotografia CANTE, de Augusto Brázio.

Esta mostra é organizada pela Câmara Municipal de Serpa, Casa do Cante e Direção Regional de Cultura do Alentejo e retrata as paisagens que marcam o Cante, onde a máquina que abre túneis e a máquina que lavra, que vareja, que colhe…constrói tempos. Uma tradição que se (re)constrói na contemporaneidade, mas também homenageia o Cante através dos dois grupos mais antigos, o Grupo Coral do Sindicato dos Mineiros de Aljustrel e o Grupo Coral da Casa do Povo de Serpa.

O Cante, reconhecido recentemente como Património Mundial pela Unesco, é uma forma de expressão que une a poesia e a música de forma coletiva. A sua origem é incerta. Define-se pela forma de interpretar: uma voz que começa, uma outra que a substitui, e o coro que entra.

O seu repertório é constituído por textos poéticos de rara beleza, cujo suporte musical é feito por um só instrumento, a voz.

Os primeiros grupos corais da Época Contemporânea nasceram na vila de Aljustrel e na vila de Serpa, um em 1926, outro em 1928, um associado à mina. O outro associado ao campo.

Entre uma paisagem e outra, marcada pela industrialização do Alentejo, o Cante foi-se construindo enquanto marca de uma tradição e de uma etnografia pelos trajes, os objetos, e as práticas utilizadas.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, e aos sábados das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30.

Autor:Texto de Teresa Leal
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