A escultura de Inês Botelho, Do Cimo, Um Ciclo, ocupa o espaço como uma paisagem tátil, conjugando a força da natureza tropical e a cultura do sagrado, num diálogo em que a rudeza da paisagem opõe-se e complementa as referências sagradas e divinas.
Subvertendo os conceitos de espaço, gravidade, perspetiva, orientação e tempo, as esculturas / instalações tornam-se espaços personificados em que os espetadores, transformados em transeuntes se abrem á possibilidade de alteração de paradigmas.
Diogo Vaz Pinto traz-nos a instalação, Terra Besta, com excertos do seu diário da viagem e pela voz de Inês Meneses.
A mostra é comissariada por José Manuel dos Santos.
Havia um Sino no Meio da Estrada pode ser vista de 11 de março a 22 de maio, na sala Cinzeiro 8, do Museu da Eletricidade,
de terça a domingo, das 10h00 às 18h00, e tem entrada livre.
Texto de Ana Filipa Correia