Ao todo, são seis os espaços onde decorre o evento: Teatro Académico de Gil Vicente, Museu Nacional Machado de Castro, Centro Cultural D. Dinis, Mosteiro de Sta. Clara-a-Velha, Casa Museu Bissaya Barreto e Salão Brazil.
A organização destaca em comunicado que, esta opção reflete “a preocupação de aproveitar da melhor maneira as características específicas dos referidos espaços e as condições acústicas que os mesmos oferecem”.
No dia 29 de maio (quinta-feira), o evento arranca às 19h00 com o guitarrista Luís Antero e o pecurssionista João Pais Filipe. Às 22h00 é a vez do grupo Chibanga Groove (liderado pelo trompetista Johannes Krieger), que traz consigo o convidado guineense Ibrahima Galissa, tocador de kora (instrumento africano de cordas).
No dia seguinte, às 19h00 atua o pianista americano Matthew Shipp, autor do recente trabalho Piano Sutras. Às 22h30 é tempo de um segundo concerto dos Chibanga Groove, mais uma vez acompanhados de Ibrahima Galissa.
O fim-de-semana arranca às 20h00 com o Théo Ceccaldi Trio (violino, violoncelo e guitarras), acompanhados pela contrabaixista Joëlle Leandre, e às 22h00 entra em palco o pianista alemão Joachim Kühn, veteraníssimo no patriarcado do Jazz. Às 23h45 é a vez de Stefan Pasborg “Free Moby Dick”, um projeto de free jazz criado por dois músicos dinamarqueses, um finlandês e um lituano.
No dia 1 (domingo), o festival termina com os portugueses Lisboa String Trio. Os músicos José Peixoto (guitarra), Carlos Barretto (contrabaixo) e Bernardo Couto (guitarra portuguesa) trarão consigo o recente trabalho Matéria, com a sua fusão de sons tradicionais e melodias contemporâneas.
Os bilhetes custam entre 5 e 8 euros e estão à venda nos locais dos espetáculos ou em diversos pontos da cidade de Coimbra.
Texto de Tiago Espinhaço Gomes