O Júri da Europa Nostra “reconheceu o elevado charme e importância deste edifício romântico, e ficou impressionado com o seu meticuloso restauro no seguimento de um incêndio em 1999. O restauro, conduzido após detalhada pesquisa histórica e com apoio de instituições e universidades na área da conservação nacional, demonstra o poder do exemplo nas reconstruções pós-incêndio. O cuidado utilizado para pesquisar da forma mais detalhada a originalidade da madeira e dos trabalhos em estuque, e os detalhes do edifício, bem como a simulação de madeira e os detalhes da cortiça, é extraordinário. O potencial educativo do edifício e da sua envolvente foi totalmente desenvolvido para ser utilizado por instituições educativas a todos os níveis.”, afirma a Parques de Sintra em comunicado.
O Chalet e Jardim da Condessa d’Edla foram construídos por D. Fernando II e sua segunda mulher, Elise Hensler, Condessa d’Edla, entre 1864-1869, na zona ocidental do Parque da Pena, segundo o modelo dos chalets Alpinos. O edifício foi concebido como construção de recreio, de caráter privado, e o arranjo paisagístico do jardim envolvente reuniu espécies botânicas de todo o mundo. Após um longo abandono que naturalmente causou alguma degradação, o edifício foi destruído por um incêndio em 1999, que deixou ao Chalet apenas as paredes exteriores de alvenaria. Em 2007, a Parques de Sintra iniciou a recuperação da propriedade, apoiada pelo fundo EEA-Grants, criando um novo polo de atração do Parque da Pena, reaberto ao público em 2011.
Na sequência do temporal que assolou Sintra a 19 de janeiro, o Chalet e o Jardim da Condessa d’Edla estão temporariamente encerrados. A área encontra-se em processo de limpeza e remoção de árvores, mas estima-se que a abertura aos visitantes seja já no próximo dia 13 de Abril.
As visitas realizam-se das 9h30 às 20h00 e a entrada é de 9 euros em época alta (23 de março a 25 de outubro). Séniores, jovens e famílias têm preços especiais. Os munícipes têm entrada gratuita aos Domingos, até às 13h00. Mais informações no site .
Texto de Carla Silvestre Foto de Elsa Furtado